She’s only happy in the sun

Faz mais ou menos duas semanas que o calor voltou pro Porto.

O engraçado é que desde o meu último post…


eu visitei a Espanha,


jantei no Natal longe da família,


passei pela primeira vez o ano novo toda encasacada (em Amsterdam!),


conheci Braga, Guimarães,


pulei o Carnaval em Ovar pra espantar o frio de -1 grau,


passei uns dias com a minha tia em Lisboa,


fiz um piercing no nariz,


hospedei aqui em casa e fui hospedada por um monte de gente diferente pelo CouchSurfing,


passei uma semana em Paris,

me despedi de amigos amados que voltaram pro Brasil,

chorei muito por coisa pouca,


fui pro Marrocos, dormi no Sahara, andei de jipe pelas dunas,


passei a Páscoa na Itália,


participei do Erasmus National Meeting no Algarve,


fui em um monte de festas malucas,


assisti o último jogo do Porto (que foi bicampeão português!) desse ano no Estádio do Dragão,

me diverti na Queima das Fitas,


participei de uma exposição de trabalhos na Reitoria da Universidade do Porto

…E só quando o inv(f)erno finalmente foi embora é que eu tive vontade de escrever aqui de novo.
Sem a família por perto, fora de casa, sem senso de obrigação e com a rotina toda bagunçada, parece que eu precisei perder toda a disciplina, deixar o caos tomar conta (do coração, do quarto, dos estudos…) pra entender a verdadeira importância dela. E disclipina é liberdade. Nesses meses que eu não escrevi, fui julgada, aprendi errando, passei aperto em viagens, pensei sozinha, fiquei doente, ganhei um pedacinho de independência, de maturidade.

E desde que o sol voltou parece que acabei de chegar no Porto, que voltei a reparar em tudo com olhos curiosos, que os menores detalhes voltaram a ter graça, que os amigos se reaproximaram espontaneamente e os desenhos saem do lápis sem esforço.
No primeiro dia de calor, eu me peguei dançando sozinha e pensei: “voltei pra mim mesma”. Parece que o sol voltou e reaqueceu meu coração, me trouxe de volta pro eixo.

Acho que é por isso que as pessoas falam do intercâmbio como “uma oportunidade única”.
É um tipo de mágica onde você vive 1 ano que valem por 10.

Travel Bar – Barcelona

2 pensamentos sobre “She’s only happy in the sun

  1. eee mari! que bom que voltou a postar… eu vim cá fuçar e levei um susto qnd ví um post novo :)) mas é isso aí, o que rola agora é aproveitar esse sol lindo!
    beijoo

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