Sumi por uns dias por conta de outros compromissos, mas to viva ainda! (:
E com tanta coisa pra contar, que nem sei…
Os dois momentos que eu mais curti na semana passada foram a apresentação da tuna universitária e o jogo de Portugal.
Vamos lá:
As tunas universitárias são grupos de acadêmicos de cada faculdade, que se reúnem para tocar e cantar músicas tradicionais dessa época mágica que é a graduação. Existem tunas de meninos, de raparigas, e as mistas.
Fomos assistir uma apresentação da tuna da Faculdade de Ciências no domingo passado, na rua. As músicas são muito cativantes, e a mistura da tradição com a irreverência fica muito fixe (ou legal).
A Ilana fez a mendiga e foi convidada para a valsa…
…Os rapazes são um mix de dançarinos do créu velocidade 3 e astros do rock…
…E também rola uma ginástica rítmica / kung fu com os estandartes.
Inclusive, semana que vem vai rolar aqui em Porto o vigésimo quinto Festival Internacional de Tunas Universitárias. Bora?
Já na sexta passada, fomos ao jogo Portugal x Islândia aqui no Estádio do Dragão (aquele, humilde…).
Nesse fenômeno sociológico que é uma partida de futebol, as duas maiores diferenças que notei nos costumes das pessoas:
1. Ao contrário do Brasil, a grande maioria das pessoas não usa a camisa da seleção ou de outros times pra ir ao jogo, e sim o cachecol com as cores e o brasão do ditocujo – Dito isso, claro que cada um de nós na hora se sentiu na obrigação de arranjar um cachecol de Portugal (:
2. Todo mundo vai e volta de metro. A estação do Estádio é enorme, e só fica cheia de gente em dias de jogo. Não vi uma mínima mudança no trânsito ao redor do estádio, a não ser em frente a entrada principal, onde as pessoas precisavam atravessar a rua, do metro para o estádio. Além disso, o metro coloca a disposição dezenas de funcionários para orientar as pessoas e agilizar as coisas em dias de jogo. Show de bola.
Além disso, o estádio é tão lindo por dentro quanto por fora, e meu coração parou por 3 segundos quando dei de cara com o gramado.
O campo fica num nível bem próximo às cadeiras, você fica muito mais “dentro” do jogo. E com muito mais vontade de pisar na grama, também ;D
E mesmo que eu esteja em outro país fazendo a ryca, jamais vou esquecer de representar o meu Joinville Esporte Clube, que inclusive hoje meteu 4×1 e está a um jogo de subir pra série B. Queria muito ter visto isso na Arena, mas não tenho muito o que reclamar no quesito jogo de futebol, certo?
No mais, tudo decorreu na paz de Nossa Senhora Maria Chuteira: dribles, gols, pipoca, ôlas, penalti, emoção, festa, juiz ladrão…
É bom saber que algumas coisas são universais.
Essa viagem, mesmo no início, tá me dando de presente momentos simples e deliciosos, que me fazem sentir mais viva.
Deve ser isso o que chamam de qualidade de vida.
A apresentação da tuna, um piquenique no parque ao lado de casa, uma boa aula…
Só posso reclamar é da saudade.
Até (;
Quero meu cachecol do Porto. Sem mais hahaha
Que demais essas músicas! Elas rolam nas ruas mesmo, ou dentro das faculdades?
Barbara, eles se apresentam em literalmente qualquer lugar… desde bares, universidades, teatros, rua, etc etc.
Aqui tem festivais de tunas em grandes teatros, ou você pode estar andando na rua e se deparar com uma apresentação. :)